No momento de retrocesso de direitos conquistados historicamente da classe trabalhadora brasileira, o Serviço Social é contra a PEC 287/2016, que resultará no fim das aposentadorias sob os sistemas públicos, a desproteção dos mais pobres. Nesta última segunda – feria, 19, o Conselho Regional de Serviço Social esteve presente no ato público do Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência. A proposta de reforma está em pauta na Câmara dos Deputados, tal aprovação irá desmontar completamente a seguridade social do país.
O ato público foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Sindicatos de base e movimentos sociais. De acordo com a organização cerca de 200 pessoas participaram do movimento, que aconteceu em frente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Palmas.
Segundo a assistente social Maria José da Silva ressaltou a necessidade da categoria ir a luta. “Nós assistentes sociais estivemos no processo de luta, desde muitos anos, enfrentamos a ditadura militar. Estivemos militando na década de 80, vivemos toda efervescência dos movimentos sociais para que a previdência social se consolidasse. Após a conquista da Constituição Federal, continuamos lutando todos os dias, para que os direitos permaneçam. Já vivemos vários golpes com relação as perdas de direitos, desde criação da Constituição até agora, mas esta proposta da reforma da previdência, em especial trará muitas consequências. Quando nós pensamos que ao chegar na velhice que a nossa proteção e o nosso trabalho que pagamos para ter direito a se aposentar, vai demora muito, e talvez não estaremos vivos quando este tempo chegar, realmente é algo que necessita nos motivar a sair de casa e ir à luta”, concluiu.
A conselheira presidente do CRESS/TO, Eutália Barbosa levantou a bandeira do Serviço Social no Movimento contra reforma da Previdência. “Nós assistentes sociais do Brasil e também aqui no Tocantins paralisamos nossas atividades por que aderimos ao Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência, contra o fim da nossa aposentadoria. Nós entendemos que o Governo ilegítimo do Michel Temer governa contra o trabalhador, que conquistou direitos com muita luta. Por isso, não aceitamos o fim e o desmonte dos direitos, sobretudo da aposentadoria”, destacou.